Publication Type: | Journal Article |
Year of Publication: | 2016 |
Authors: | F. C. V. Serra, Lima, P. B., Almeida_Jr, E. B. |
Journal: | Acta Amazonica |
Volume: | 46 |
Issue: | 3 |
Start Page: | 271 |
Pagination: | 271-280 |
Keywords: | Brazilian northeast, Coastal sand plains, ecotone, ecótono, floristic similarity, Nordeste do Brasil, Planície arenosa costeira, similaridade florística |
Abstract: | The State of Maranhão comprises the second largest coastline in Brazil. Nonetheless, few floristic surveys on restinga O Estado do Maranhão possui o segundo maior litoral da costa brasileira. No entanto, poucos levantamentos florísticos foram realizados nas áreas de restinga no Nordeste do Brasil. O presente estudo teve como objetivo realizar um levantamento florístico em uma área de restinga no Maranhão e analisar a similaridade com a flora das restingas dos Estados do Pará e do Piauí. As coletas botânicas foram realizadas na restinga do Sítio Aguahy, município de São José de Ribamar, na porção oriental da Ilha do Maranhão, no período de junho de 2012 a outubro de 2013. A identificação das espécies e a classificação das formas de vida seguiu a metodologia usual em estudos florísticos. A similaridade foi realizada através de análise de cluster a partir da distância de Bray-Curtis, onde foram considerados seis estudos. Foram listadas 116 espécies fanerogâmicas, 100 gêneros e 52 famílias. Deste total, 19 espécies são apresentadas como novas ocorrências para o litoral do Maranhão. As famílias com maior número de espécies foram Fabaceae, Cyperaceae, Rubiaceae, Poaceae, Myrtaceae, Asteraceae, Malvaceae, Combretaceae e Eriocaulaceae, correspondendo a 49.2% das espécies encontradas. Quanto às formas de vida, foram identificados 41 nanofanerófitos, 34 terófitos, 15 caméfitos, 10 microfanerófitos, seis hemicriptófitos e cinco lianas. A análise de similaridade mostrou maior afinidade entre a flora da restinga do Maranhão e do Pará, do que com a flora do Piauí, sugerindo uma possível colonização da restinga estudada por espécies provenientes da floresta Amazônica. Espera-se que esses dados sejam vistos como um passo inicial para a realização de mais pesquisas nas demais restingas maranhenses para que, futuramente, proporcione a compreensão da influência da vegetação circunvizinha na colonização das áreas litorâneas do Maranhão. |
DOI: | 10.1590/1809-4392201504704 |